Direitos Humanos

Prometer cura para a homossexualidade é charlatanismo, diz debatedor

06/11/2012 - 16:26  

Prometer cura para o que não é doença, no caso para a homossexualidade, é charlatanismo. A afirmação foi dada há pouco pelo presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABLGBT), Toni Reis.

Ele detalhou como é o tratamento dado aos homossexuais em diferentes países. “Em sete países do mundo, existe pena de morte para homossexuais, em outros 75 há pena de prisão. Por outro lado, 58 já aprovaram a criminalização da homofobia e 34 países reconhecem a união de pessoas do mesmo sexo, entre eles o Brasil”, listou.

Alexandra Martins
Audiência Pública: O exercício profissional do psicólogo, a ética e o respeito à homoafetividade
Pessoas acompanham a audiência com cartazes contra e a favor da "cura" para homossexualismo.

Reis participa de audiência pública da Comissão de Seguridade Social e Família para debater a Resolução 001/99, do Conselho Federal de Psicologia (CFP), que proíbe os profissionais de proporem tratamento para “curar” a homossexualidade. A norma é de 1999, mas até hoje provoca polêmica dentro da categoria.

Pessoas contra e a favor a resolução do CFP se manifestaram por meio de cartazes e faixas. Entre os cartazes, um diz: Movimento de apoio aos que voluntariamente desejam deixar a atração pelo mesmo sexo, enquanto outro afirma “propor cura gay é reiterar homofobia e homofobia tem cura”.

A audiência, que ocorre no Plenário 7, foi suspensa por alguns minutos para que os deputados possam participar de votação no Plenário da Câmara.

Reportagem - Jaciene Alves
Edição - Juliano Pires

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