Cidades e transportes

Projeto institui multa para proprietários de terrenos abandonados

Em caso de não pagamento da multa, o terreno poderá ir a leilão após 120 dias da autuação

18/02/2019 - 17:47  

Cleia Viana/Câmara dos Deputados
Audiência pública sobre o novo pacote de medidas anticorrupção apresentado pela Transparência Internacional Brasil. Dep. Roberto de Lucena (PODE - SP)
Roberto de Lucena: a medida auxilia estados e municípios no combate às epidemias de dengue, zika e chikungunya

O Projeto de Lei 193/19 institui multa para proprietários de terrenos baldios abandonados em áreas urbanas. A proposta prevê que a multa seja de 1% do valor venal do terreno e determina que, em caso de não pagamento e não manifestação do dono, o terreno vá a leilão após 120 dias da autuação.

O texto estabelece ainda que, caso a propriedade seja objeto de processo de inventário, todos os envolvidos sejam responsáveis pela limpeza do terreno.

Se o terreno baldio for de propriedade estadual ou municipal, o projeto exige que as autoridades locais respondam pelo mesmo, sob pena de processo administrativo por descaso com a saúde pública.

Destino da multa
De acordo com o projeto, toda a arrecadação com a multa será revertida em pesquisas para prevenção e tratamento de doenças transmissíveis por mosquitos ou outros vetores que coloquem em risco a saúde e a incolumidade pública, bem como para pesquisa de vacinas e campanhas de prevenção para doenças de modo geral.

O autor do projeto, deputado Roberto de Lucena (Pode-SP), reapresentou proposta do ex-deputado Felipe Bornier (PL 10478/18). “A medida auxilia os estados e municípios no combate à epidemia de dengue, zika e chikungunya, diminuindo assim o grande surto que tem assolado a população brasileira”, explica o parlamentar.

Tramitação
O projeto tramita de forma conclusiva e será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Desenvolvimento Urbano; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Luiz Gustavo Xavier
Edição – Pierre Triboli

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias'.


Sua opinião sobre: PL 193/2019

Íntegra da proposta