Segurança

Segurança rejeita película escura em vidro externo de banco como item de segurança

18/09/2017 - 19:23  

A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado rejeitou o Projeto de Lei 6857/17, do deputado Rômulo Gouveia (PSD-PB), que inclui entre itens de segurança dos bancos a instalação de películas (tipo “fumê”) de controle solar ou adesivos em portas e paredes de vidro voltadas às vias públicas. O texto altera a Lei de Segurança Bancária (7.102/83).

MARCELO MATOS
Marcelo Matos: bancos repassariam custo a clientes

Segundo o autor, o objetivo é aumentar a segurança de empregados e clientes de instituições bancárias.

Atualmente, a Lei de Segurança Bancária já prevê, como itens de segurança: vigilantes adequadamente preparados; alarme capaz de permitir comunicação entre o estabelecimento financeiro e outro da mesma instituição, empresa de vigilância ou órgão policial mais próximo; entre outros.

Para o relator, deputado Marcelo Matos (PHS-RJ), a medida geraria um custo aos bancos que seria repassado para o consumidor, em especial os mais pobres. “São justamente tais clientes os mais sujeitos às investidas dos criminosos na modalidade de roubo nas ‘saidinhas’ ou aplicações de golpes variados pelos estelionatários.”

Matos sugeriu outras medidas para diminuir os riscos de assaltos a clientes nas portas dos bancos, conhecidos como “saidinhas”. Entre as sugestões estão a preferência por caixas eletrônicos em locais com segurança adicional, como shoppings centers; e desconto para pagamento sem ser em espécie, para evitar a necessidade de sacar dinheiro.

“É preciso adotar outras formas de proteção a tais segmentos, sem onerá-los, ainda mais, com custos nas transações bancárias”, disse Matos.

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Tiago Miranda
Edição – Newton Araújo

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