Economia

Comissão debate alternativas para melhorar sistema logístico brasileiro

01/09/2014 - 09:29  

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio discute nesta terça-feira (2) alternativas para a melhoria do Sistema Logístico Brasileiro. A deputada Rebecca Garcia (PP-AM), que propôs o debate, destaca que é consenso nacional que o sistema logístico brasileiro é deficitário. “Tanto que está em curso o Programa Nacional de Logística Integrada, o PNLI, que prevê investimentos de R$ 133 bilhões, até 2025, para modernizar o sistema de transportes”, destaca.

A deputada explica que o Conselho Federal de Administração (CFA) preparou, com participação de todos os conselhos regionais, o Plano Brasil de Infraestrutura Logística, o PBLog. O trabalho traz sugestões para a harmonização dos modais ferroviário, rodoviário, hidroviário, aeroviário e até dutoviário, para transporte de gás, petróleo e grãos, e infoviário.

“O Brasil, com seus mais de 8 milhões e 500 mil quilômetros quadrados, se dá ao luxo de praticamente apartar uma região como a Amazônia cobiçada pelo mundo inteiro. É mais barato trazer um conteiner da China para São Paulo que da Zona Franca de Manaus para São Paulo”, pondera.

Foram convidados:
- o diretor-presidente da Empresa de Planejamento e Logística do Ministério dos Transportes, Josias Sampaio Cavalcante Júnior;
- o analista de Políticas e Indústria da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Matheus Braga de Castro;
- o professor doutor em Logística da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), representando também o Conselho Federal de Administração (CFA), Antonio Jorge Cunha Campos.
- o professor adjunto e doutor em Engenharia dos Recursos Naturais da Universidade Estadual do Amazonas (UEA), Antônio de Lima Mesquita;
- o presidente do Conselho Regional de Administração do Estado do Amazonas (CRA-AM), José Carlos de Sá Colares;
- sócio-diretor da Macrologística Ltda, Luiz Fernando Ferreira;
- o presidente do Instituto Aimberê Freitas, Aimberê Freitas.

O debate será realizado às 10 horas, no plenário 5.

Da Redação - RL

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