Educação, cultura e esportes

Parlamento Jovem se inicia com escolha de candidatos à Mesa Diretora

22/09/2014 - 19:58  

Gabriela Korossy/Câmara dos Deputados
Cerimônia de Abertura da 11ª edição do Parlamento Jovem Brasileiro (PJB)
Cerimônia de abertura do Parlamento Jovem, na Câmara dos Deputados.

Os 78 estudantes selecionados para a 11ª edição do Parlamento Jovem Brasileiro participaram nesta segunda-feira (22) da cerimônia de abertura do evento, receberam orientações sobre o processo legislativo e conheceram os espaços da Câmara dos Deputados. Eles também formaram chapas para concorrer aos cargos da Casa, como a Presidência e a Vice-Presidência da Mesa.

Nesta terça-feira, ocorrerá a posse dos deputados jovens e as eleições para os cargos.

Realizado anualmente, o Parlamento Jovem simula uma jornada parlamentar, em que os alunos participam de debates e votações como se fossem deputados. As atividades ocorrem ao longo da semana e terminam na sexta-feira (26), quando os estudantes vão deliberar em Plenário sobre os projetos apresentados.

Neste ano, o programa teve novo recorde de inscrições: 2.079 estudantes do ensino médio ou técnico de escolas públicas e privadas enviaram propostas para se candidatar.

As propostas foram avaliadas por uma comissão de assessores da Câmara, que analisou os critérios de originalidade, justificativa e clareza. A quantidade de estudantes selecionados por estado é proporcional ao número de deputados de cada unidade da Federação.

Debates
Durante a realização do Parlamento Jovem, os estudantes vão debater esses projetos em comissões temáticas e, ao final, votar em uma sessão simulada do Plenário.

Dos 78 projetos selecionados, 32 são voltados à melhoria da educação. O ensino sobre a Constituição brasileira nas escolas; a iniciativa de pesquisa no ensino médio; o direito ao uso do nome social e banheiros de acordo com a identidade de gênero dos alunos; e a criação de uma rede pública de ensino multimídia são algumas das ideias selecionadas.

A estudante Juliana Fonseca Pontes, de 16 anos, veio de Belém (PA) com uma proposta de emenda à Constituição que obriga o Sistema Único de Saúde (SUS) a escolher os procedimentos que tenham menores efeitos colaterais para os pacientes. Ela espera debater a sua proposta com outros autores de projetos.

“As expectativas são as maiores possíveis. A gente tem conversado bastante entre nós, temos pontos que realmente discordamos, mas é isso que faz o debate ser ainda mais interessante”, disse Juliana.

Da Redação – PT
Colaboração – Emily Almeida

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias'.