Política e Administração Pública

PMDB e PT ficam com metade das vagas em disputa no Senado

04/10/2010 - 10:51  

Na eleição para o Senado, dos 54 eleitos ontem, 43 são de partidos da atual base do governo, 10 são de oposição e um de sigla independente. No pleito de ontem foram renovados 2/3 dos senadores. Outros 27 ainda têm mais quatro anos de mandato.

Confira a lista dos eleitos para o Senado

O PMDB elegeu o maior número de senadores – 16. O PT ficou em segundo lugar com 11 e o PSDB, em terceiro com 5.

Partido  Número de eleitos    
PMDB 16
PT 11
PSDB 5
PP 4
PR 3
PSB 3
PSOL 2
DEM 2
PDT 2
PPS 1
PMN 1
PRB 1
PSC 1
PCdoB 1
PTB 1
   

Renovação
Das 54 vagas em disputa – duas por estado –, apenas 18 serão ocupadas por senadores reeleitos (tentavam renovar seus mandatos 27 parlamentares). Assim, as demais 36 vagas estão nas mãos de novos senadores.

Entre os nomes da oposição que não conseguiram se reeleger estão Arthur Virgílio (PSDB-AM), Marco Maciel (DEM-PE), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Heráclito Fortes (DEM-PI), Mão Santa (PSC-PI) e Efraim Morais (DEM-PB). Já José Agripino (DEM-RN), Demóstenes Torres (DEM-GO), Lúcia Vânia (PSDB-GO), Flexa Ribeiro (PSDB-PA), que também fizeram oposição a Lula, confirmaram seus mandatos.

Entre os novos nomes da oposição no Senado, a partir de 2011, estarão o ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves (PSDB), Aloysio Nunes (PSDB-SP), Paulo Bauer (PSDB-SC) e dois senadores do PSOL: Randolph Frederich (AP) e Marinor Brito (PA).

Da base do governo, reelegeram-se Romero Jucá (PMDB-RR), Renan Calheiros (PMDB-AL), Valdir Raupp (PMDB-RO), Edison Lobão (PMDB-MA), Paulo Paim (PT-RS), Delcídio Amaral (PT-MS) e Marcelo Crivella (PRB-RJ), entre outros. A eles se somarão em 2011 nomes como Eunício Oliveira (PMDB-CE), Luiz Henrique (PMDB-SC), Gleisi Hofman (PT-PR), Roberto Requião (PMDB), Humberto Costa (PT-PE), Jorge Viana (PT-AC) e Lindberg Farias (PT-RJ).

Ficha Limpa
Como alguns dos senadores que teriam condições de serem eleitos tiveram suas candidaturas impugnadas com base na Lei da Ficha Limpa, pode haver mudanças nesses números. Seus votos foram contados à parte, mas, a depender da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), três estados podem ter resultados alterados. No Pará, Jader Barbalho (PMDB) e Paulo Rocha (PT) foram impugnados. Já no Amapá, João Capiberibe (PSB), com boa votação, também foi impugnado. Em Rondônia, a candidatura de Ivo Cassol (PP) foi confirmada pela Justiça Eleitoral, o que tirou a vaga de Fátima Cleide (PT).

Outro fator que pode mudar o número das bancadas é a disputa pelos governos de estados. Quatro suplentes assumirão cadeiras no Senado porque os titulares foram eleitos governadores de seus estados ontem. Renato Casagrande (PSB), eleito para governar o Espírito Santo, deixa em seu lugar no Senado, Ana Rita Esgário (PT).

Rosalba Ciarlini (DEM) foi eleita governadora do Rio Grande Norte. Assumirá em seu lugar no Senado o suplente Garibaldi Alves, pai do senador Garibaldi Alves Filho (PMDB). No lugar do senador Tião Viana (PT), eleito governador do Acre, assumirá o suplente Anibal Diniz (PT).

No lugar de Raimundo Colombo (DEM-SC), eleito governador de Santa Catarina, já exerce o mandato a segunda suplente, Níura Demarchi (PSDB). Os suplentes cumprirão mandato até 2015. Marconi Perillo (PSDB), em Goiás, foi para o segundo turno na disputa pelo governo. Caso eleito em 31 de outubro, assumirá no Senado o suplente Cyro Miranda Gifford Júnior (PSDB).

Da Redação/PCS
Com informações da Agência Senado

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