Líder do governo afirma que médicos não perderão com MP que reajusta salários
05/06/2012 - 17:39
O líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse ser contra alguns aspectos da Medida Provisória 568/12, mas destacou que a política do atual governo na área da saúde tem sido melhor que a de governos anteriores.
Ele informou que já falou sobre o assunto com a presidente da República, Dilma Rousseff, em uma reunião com o relator da proposta, senador Eduardo Braga (PMDB-AM). "Temos um compromisso de que os médicos não podem perder nada com essa medida provisória", disse Chinaglia.
Ao informar, no entanto, que os médicos teriam outros ganhos, o deputado foi alvo de protestos da plateia do auditório Nereu Ramos, composta majoritariamente por médicos. Apesar de garantir que o governo vai conversar com todas as categorias, Chinaglia deixou a tribuna sob vaias.
A MP 568 aumenta os salários de 669,5 mil servidores federais a partir de 1º de julho. No entanto, o texto também altera a carga horária dos médicos que trabalham em hospitais públicos federais de 20 para 40 horas semanais – segundo a categoria, isso representaria na prática diminuição do salário em 50%.
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Reportagem - Geórgia Moraes/Rádio Câmara
Edição - Daniella Cronemberger