Política e Administração Pública

Defesa do deputado Sandes Júnior

10/05/2012 - 17:23  

Jorge Serejo
Sandes Junior
Sandes Júnior: não tenho negócio nenhum com Cachoeira.

Leia a seguir a defesa do deputado citado nas Operações da Polícia Federal que deram origem à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPMI) do Cachoeira.

Em sua defesa de sete páginas, o deputado Sandes Júnior (PP-GO) argumenta que o pedido de investigação do PSol não tem fundamento legal, uma vez que ele não é investigado pela Polícia Federal, como aponta documento do relator do processo no Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski.

Na defesa, Sandes Júnior também explica que os diálogos gravados pela PF em que ele e Cachoeira discutem o recebimento de cheques referem-se ao fim de um contrato de trabalho entre ele e a Rádio Positiva, pelo qual ficou acertado o pagamento de verbas rescisórias em dez parcelas, por meio de dez cheques de R$ 50 mil.

"Ele (Cachoeira) entrou na Justiça contra essa empresa e depois entrou com acordo e retirou. No mesmo período, eu me desliguei dessa empresa amigavelmente e peguei dez cheques de R$ 5 mil. A história toda é isso aí. Aí ele me liga perguntando 'estou te ouvindo em outra rádio, como é que foi o acerto?', peguei dez cheques de R$ 5 mil, e ele brincando disse 'olha, você tem que repartir comigo até porque você recebeu porque eu desisti da ação'. Só que no jornal sai só um pedacinho. O contexto completo é esse. Não existe negócio nenhum. Não tenho negócio nenhum com ele", afirmou Sandes Júnior.

Saiba mais sobre a CPMI do Cachoeira

Da Redação/MM

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