Oleiro ou ceramista pode ter profissão regulamentada
23/01/2008 - 17:09
A Câmara analisa o Projeto de Lei 1934/07, do deputado Wandenkolk Gonçalves (PSDB-PA), que regulamenta a atividade profissional dos trabalhadores nos serviços de olaria e cerâmica.
O texto classifica na categoria de oleiro ou ceramista os trabalhadores que preparam a massa cerâmica, desenvolvem modelos e projetos, modelam e formatam peças, queimam a argila, preparam tintas, esmaltes e vernizes para as peças artesanais e os que executam acabamentos.
O objetivo da proposta, segundo seu autor, é habilitar os profissionais da área, que gera inúmeros empregos em todo o País, principalmente no Pará, estado tradicionalmente conhecido pela grande quantidade de olarias espalhadas em seus municípios.
Formação legal
O texto prevê ainda que a atividade profissional de oleiro ou ceramista só poderá ser exercida por quem tenha recebido formação e treinamento específico de escolas profissionalizantes reconhecidas pelos órgãos competentes.
Também serão considerados oleiros e ceramistas quem tenha formação em cursos promovidos ou mantidos por entidades oficiais ou privadas legalmente reconhecidas e aqueles de com três anos, no mínimo, de experiência comprovada
"Devido à relevância da atividade de olaria e cerâmica, é preciso que dotemos o setor da devida qualificação profissional", defende Wandenkolk Gonçalves.
Os ceramistas ou oleiros atuam principalmente em empresas de fabricação de produtos de minerais não-metálicos, de reciclagem e construção. Também trabalham no comércio por atacado e intermediários do comércio.
Tramitação Da Redação
O projeto será analisado de forma conclusiva pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Edição - Newton Araújo
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